O ataque por tropas terrestres com apoio aéreo foi realizado quando combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia se localizavam na região de planícies do norte de Arauca, disse o governo.
A operação, liderada pela Força-Tarefa Quiron, faz parte de uma nova estratégia do Ministério da Defesa para combater as guerrilhas, destruindo unidades militares e financeiras importantes dos rebeldes, assim como perseguindo e matando seus líderes.
"Estamos olhando para as unidades (das Farc) que causaram o maior dano ao país", disse o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, durante entrevista coletiva. "Esses são alvos substanciais e permanentes."
Ele se comprometeu a manter a luta contra as Farc, assim como o grupo guerrilheiro menor ELN, traficantes de drogas e gangues do crime que surgiram de grupos paramilitares desmobilizados.
Cinquenta e um combatentes das Farc foram capturados ou mortos nas últimas 24 horas, como parte da nova estratégia, afirmou Pinzon. Os Estados Unidos pediram a extradição de um dos combatentes capturados acusado de tráfico de drogas, disse ele.
As tropas governamentais atacaram as Farc incansavelmente na última década, auxiliadas por bilhões de dólares em ajuda militar dos EUA, isolando a guerrilha. A ofensiva reduziu pela metade a força de combate das Farc para cerca de 8 mil e matou vários de seus principais comandantes.
Ainda assim, as Farc continuam sendo uma força formidável, atacando cidades e trabalhadores do petróleo, e procurando atrapalhar setores-chave como mineração e energia.
As Farc, consideradas um grupo terrorista pelos Estados Unidos e Europa, têm intensificado os ataques nos últimos meses em uma tentativa de retardar o crescimento econômico da nação e causar medo nos colombianos. Os rebeldes mataram 11 soldados no sábado quando eles faziam a segurança da região produtora de petróleo de Arauca.
O governo estabeleceu pelo menos 11 novas forças-tarefa para desmontar unidades rebeldes importantes envolvidas no contrabando de cocaína, tráfico de armas, mineração ilegal e fabricação de bombas.
Santos descartou a possibilidade de qualquer negociação de paz com as Farc até que o grupo pare todos os ataques a alvos civis e militares e liberte todos os reféns.
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