(cont. da parte 2 por Carlos Albuquerque)
A atividade de inteligência na prevenção e combate ao terrorismo deve ser capaz de integrar as diversas fontes de informações de interesse e, através da análise, produzir conhecimento capaz de assessorar o decisor permitindo a antecipação frente a possíveis ameaças, bem como subsidiar ações repressivas necessárias.
Especial atenção deve ser dada as Alfândegas e ao Controle de Imigração
nos aeroportos, portos e fronteiras secas, visto que são as principais portas
de entrada do país, com o objetivo de monitorar o fluxo de pessoas e de cargas e coletar dados.
Outro ponto fundamental é a realização de um estreito trabalho
com a unidade de inteligência financeira visando combater o financiamento do
terrorismo e a lavagem de dinheiro.
-modelo americano para ameaças irregulares-
As fontes de dados para produção do conhecimento devem envolver
todas as áreas: política, econômica, psicossocial, militar e cientifico-tecnológica.
Ainda devem ser integradas nessa produção as informações obtidas de fontes
externas, visto que a guerra do terror já não respeita mais fronteiras, é
transnacional e difuso. O acompanhamento e monitoramento dos cenários mundiais também é um fator decisivo na formação de um convencimento que subsidie ações antiterror ou contraterror.
Modelo americano: todos devem estar envolvidos
Diversos analistas, que estudaram o 11 de setembro, relatam que a falta de comunicação entre as diversas agências americanas teria sido a principal falha de segurança que permitiu o sucesso do ataque às Torres Gêmeas pela al-Qaeda. A necessidade de integração foi um dos grandes aprendizados americanos com a tragédia que vitimou milhares de pessoas de várias nacionalidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário