O conselho de Segurança da ONU manifestou a necessidade de integração regional e global para uma abordagem estratégica ao problemas na região do Sahel que envolva o combate ao extremismo, a pobreza e a seca, visando reduzir a crescente ameaça na região pelo terrorismo, crime organizado transnacional e o tráfico de drogas. O descaso com a região pode vir a influenciar na segurança interna de países europeus e americanos, caso seja permitido o fortalecimento de grupos terroristas na região na forma de um "Santuário".
BAMAKO, 25 JUL (AIM) - A região do Sahel é considerada como estando sob crescente ameaca de se mergulhar em violência por extremistas islâmicos, não obstante o Mali procurar restaurar a sua estabilidade através de eleições depois de um conflito armado com milícias ligadas ao grupo Al-Qaeda.
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Depois dos levantamentos populares que causaram um conflito armado e que acabou derrubando o líder líbio, Muammar Kadhafi, analistas acreditam que o terrorismo na região do Sahel tende a animar a violência, ilustrando do que está a acontecer na Nigéria, com o grupo Boko Haram.
Sustentam que as fronteiras de cada Estado na região são porosas e como não bastasse, muitos governos são frágeis.
De Fevereiro para cá, o Mali tem sido palco de ataques suicidas em áreas de Tumbuktu, Gao e Kidal, todas sob o controlo de islamitas depois do Movimento Nacional Tuaregue de Libertação de Azawad (MNLA) ter sido mobilizado a operar no norte, o ano passado, por AQIM e seus aliados.
O semanário sul-africano, Sunday Times, editado em Joanesburgo, cita Francisco Caetano José Madeira, chefe da Unidade Anti-Terrorismo da União Africana (UA), a dizer que “temos informações segundo as quais alguns grupos terroristas no Mali consideram a Líbia como o seu santuário.”
A União Europeia (UE) ofereceu-se a cooperar com a Líbia, com vista a fortalecer a segurança fronteiriça.
AQIM, cujas origens remontam desde a guerra civil argelina, sofreu uma derrocada, face ao avanço das tropas francesas no Mali.
Alguns observadores sustentam que a sua retirada, em Janeiro último, para o sul da Líbia, Argélia, Sudão e Mauritânia, foi uma simples táctica.
Islamitas que se crêem pertencer ao movimento Ansar Dine moveram-se em Fevereiro deste ano para a região sudanesa de Darfur, na fronteira com a Líbia e o Chade.
O Níger, maioritariamente muçulmano, aparece como um dos Estados do Sahel mais vulneravel a infiltração dos islamitas.
Face a esta ameaça, o governo do Presidente nigerino, Mahamadou Issoufou, reforçou o seu aparato de segurança, com a formação de forças especiais anti-terrorismo, de intervenção rápida e unidades de controlo, com vista a prevenir ataques no país.
O Chade, até aqui considerado como estando fora da ameaça dos extremistas islâmicos, apesar de manter uma presença militar ao longo da sua fronteira com o Mali, tem-se preocupado pela sua segurança ao longo da fronteira com a Líbia.
TIMES/ AFP/ JD/FF
BOM DIA CAMARADA,
ResponderExcluirGOSTARIA DE INCLUIR EM SUA LISTAS DE FILMES UMA SÉRIE COM O TÍTULO DE SLEEPER CELL, QUE É UMA OBRA COM VÁRIOS ENSIMANENTOS DETALHADOS SOBRE O ASSUNTO.
PARABENS PELA SUA INICIATIVA DO BLOG.
FREI DAMIÃO (1DN)