Estudiosos islâmicos, anciãos e imãs, tanto de dentro do país como de fora, condenaram o extremismo do al-Shabab em uma conferência religiosa organizada pelo governo somali para combater o extremismo, onde incitaram a população a fazer um policiamento comunitário contra as ações violentas e indiscriminadas do grupo, que recruta jovens atraídos por razões financeiras, muitas vezes sem ideologia. Analistas dizem que o governo deve promover ações sociais para permitir oportunidades aos jovens, e consideram a fatwa como um risco para o recrudescimento de ações contra o governo e os religiosos, que se colocaram na condição de inimigos da milícia, que vem sofrendo com dissidências internas e perseguindo com a morte aqueles que se desvinculam.
- "Al-Shabab se desviou do caminho correto do Islã, levando o povo da Somália para o caminho errado. A ideologia que eles estão espalhando é um perigo para a religião islâmica e para a existência da sociedade somali."
- "O governo da Somália é uma administração islâmica, sendo proibido combatê-la ou considerar seus membros como infiéis."
- "É proibido entrar, simpatizar ou dar qualquer tipo de apoio a al-Shabab."
- "Al-Shabab, um grupo extremista, deve expiar a Deus e deve cessar a sua ideologia errônea e ações criminosas."
- "É um dever religioso de recusar abrigo a membros da al-Shabab, que devem ser entregues a instituições somalis responsáveis pela segurança."
- "É um tabu negociar em nome de membros do al-Shabab presos ou libertá-los da prisão."
- "As autoridades somalis têm um dever religioso para proteger o povo somali das atrocidades do al-Shabab. A população da Somália também tem obrigação de ajudar o governo em suas operações de segurança contra a al-Shabab."
Junto na vanguarda.
ResponderExcluirAtento.
1048 - T92 - 3021 ComPel 1994.