Guerras como a da Síria criaram a necessidade de novas medidas de prevenção e combate ao terrorismo, esta quinta-feira aprovadas em sede de Conselho de Justiça da União Europeia.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, participou, esta quinta-feira, no Luxemburgo, no Conselho de Justiça e Assuntos Internos (JAI) da União Europeia em que foi adotada uma nova versão da Estratégia da União Europeia de Combate à Radicalização e ao Recrutamento para o Terrorismo.
O objetivo é fazer face ao fenómeno dos combatentes estrangeiros e combatentes regressados (com especial enfoque, no caso da Síria) de teatros de operações de organizações terroristas. A Estratégia e respetivo Plano de Ação da UE no combate à radicalização e ao recrutamento para o terrorismo, atualmente em vigor, foram aprovados em 2005.
Como referiu o MAI, em comunicado, desde então registou-se uma significativa evolução ao nível das ameaças e dos desafios que se colocam às autoridades competentes dos Estados-membros da União Europeia. Uma evolução que obrigou a novas medidas de prevenção e de combate ao terrorismo.
O Conselho JAI adotou, com o apoio de Portugal, uma versão revista da Estratégia da UE de Luta contra a Radicalização e o Recrutamento para o Terrorismo, a qual define como objetivos mais relevantes, entre outros, um claro enfoque na promoção da segurança, da justiça e da igualdade de oportunidades; e a luta contra a radicalização e o recrutamento, em particular através das novas tecnologias de informação e comunicação. A ideia é prevenir e combater as causas profundas que conduzem à associação, por parte de cidadãos e jovens europeus, à causa terrorista.
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