Langlois desapareceu há três dias durante combates entre terroristas e Exército
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) admitiram nesta terça-feira que têm como "prisioneiro de guerra" o jornalista francês Roméo Langlois, desaparecido há três dias durante combates entre a organização terrorista e as forças de segurança do país. De acordo com a rede de rádio Caracol, uma insurgente transmitiu o comunicado por meio de uma ligação telefônica a um dos jornalistas colombianos que viajaram ao local do conflito, no sul da Colômbia.
Dias depois de seu desaparecimento na selva, o paradeiro do jornalista francês Roméo Langlois permanecia incerto. Mais cedo, o presidente do país, Juan Manuel Santos, falou que tinha "indícios claros" de que o jornalista estaria nas mãos das Farc. Santos exigiu ao grupo terrorista que cumprisse a promessa de não capturar civis e que libertasse o correspondente o mais rápido possível.
Desaparecimento - Correspondente francês do canal France 24 e do jornal Le Figaro, Langlois fazia uma reportagem sobre uma operação do Exército colombiano contra o narcotráfico quando a patrulha que acompanhava foi atacada pelas Farc. No confronto, três soldados e um policial morreram.
Segundo depoimentos de combatentes, Langlois foi ferido com um disparo no braço esquerdo e, no meio da tensão, tomou a decisão de tirar o colete e o capacete militar e manifestar que era civil, deslocando-se em direção à área urbana, de onde disparavam os guerrilheiros.
(Com agência EFE)
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