RIO DE JANEIRO - O combate a possíveis atos de terrorismo e de crimes cibernéticos durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) será feito por duas unidades especiais criadas para o evento. O grupo encarregado de combate ao terror é formado por integrantes da Brigada de Operações Especiais do Exército, Fuzileiros Navais da Marinha, Polícia Federal e Polícia Militar. O centro de inteligência vai funcionar na sede do Comando Militar do Leste (CML), no centro do Rio.

“Na área externa, a Agência Brasileira de Inteligência [Abin] está fazendo todos os levantamentos de possíveis ameaças. [Quanto ao terror,] não acredito que nós sejamos imunes a isso. A probabilidade é baixa, mas teremos uma preocupação e vamos adotar dispositivos para que essas ameaças não se concretizem”, disse o general.
Os crimes cibernéticos são outra preocupação dos militares, que montaram uma equipe de especialistas. O grupo atuará diretamente no Riocentro, onde ocorrerá a cúpula dos chefes de Estado e de governo, para evitar que hackers invadam a rede oficial ou que possam até provocar danos às redes de energia elétrica ou de telecomunicações, que hoje em dia são totalmente controladas por sistemas de informática. O Centro de Monitoramento Cibernético também será coordenado pelo Exército, com a ajuda da Abin, Polícia Federal e Polícia Civil.
O general ressaltou que não haverá qualquer apoio estrangeiro na operação das redes contraterror ou contra crimes cibernéticos. “Nós temos meios para fazermos isso. Só teremos apoio [estrangeiro] na área de inteligência. Qualquer chefe de Estado que vier aqui terá segurança necessária, de acordo com o grau de risco.”
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