Syed Mohammad Kazmi deixa tribunal nesta quarta-feira (7) em Nova Délhi, na Índia (Foto: AFP)
Jornalista preso em Nova Délhi trabalhava para agência iraniana. Israel acusa governo iraniano, que nega envolvimento com ataques.
Autoridades da Índia prenderam um jornalista que trabalhava para uma agência de notícias iranianas associado às explosões de carros em embaixadas israelenses no mês passado, afirmou a polícia nesta quarta-feira (7).
Foi a primeira prisão relacionada ao ataque, que aconteceu no dia 13 de fevereiro, o qual Israel culpou o Irã. A esposa de um diplomata, o motorista e outras duas pessoas ficaram feridas, e a explosão coincidiu com um ataque a outra embaixada israelense em Tbilisi, na Geórgia.
O jornalista freelancer, Mohammed Kazmi, foi preso em um bairro na região sul da capital Nova Délhi, na terça-feira à noite, e acusado de conspiração criminosa, afirmou o porta-voz da polícia da capital, Rajan Bhagat.
O canal de notícias NDTV relatou que Kazmi estava em contato com um dos responsáveis pelo ataque. Ele não estava diretamente envolvido com o incidente, em que um motoqueiro colocou uma bomba no carro e a acionou em seguida.
No mês passado, Israel acusou o arqui-inimigo Irã e seu aliado libanês Hezbollah de estarem por trás dos dois ataques com bomba que miravam funcionários das embaixadas israelenses na Índia e na Geórgia.
O governo do Irã negou envolvimento com os atentados que aumentaram as tensões entre os dois países já em conflito por causa do programa nuclear iraniano e acusou Israel de ter realizado os ataques.
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